26 de setembro de 2011
A difícil arte de amar
Se amor é transcendência do afeto, a única emoção exclusivamente humana, a crise anda séria!
Ungida pela tolerância, abençoada pela compreensão, amadurecida pelo desapego, a arte de amar constrói-se dia a dia, tijolo a tijolo, em bases sólidas, calçadas pelo respeito mútuo, admiração, afinidade, harmonia, que, verdadeiramente, são à prova de tempo, decadência física, doenças, condições ou oscilações econômicas, de humor, credo e raça.
Amar exige intimidade e, intimidade requer tempo para conhecer, reconhecer e confiar. Conquista que nunca termina, emoção que nunca se esgota, desejo que nunca cessa.
Amar é... Lembrar-se daquelas frases do álbum de figurinhas, das criativas palavras que nunca definem algo, por natureza, indefinível, posto que é apenas perceptível nos mais profundos recantos de um coração que ressoa e acende a luz da mente e a paz de espírito.
Afinal, amor não doí, não cobra, não culpa, não chantageia, não oprime nem gera pena ou dó! Apenas flui, renova as energias, vitaliza, faz pemas, tatua a alma, tornando-se eterno e indelével.
Raro como devia, inalcançável aos que não merecem, impossível aos egoístas, ilusório aos que corporificam, um sonho apenas para os apaixonados ou iludidos.
Ahhhhh... O amor, o suspiro, a lembrança que ativa a memória seletiva de um perfume único, de uma viagem de aventuras e surpreendentes histórias de amor em meio ao mar, em meio ao ar, à terra ou, quem sabe, ao nada. [...] Só quem ama entende a fusão que o silêncio cria nas palavras não ditas, pois desnecessárias são.
Só quem ama compreenderá a essência dessa coluna improvável em meio aos crimes, corrupção, times na zona de rebaixamneto, mau humor, pessimismo, "o mundo está por um fio", "fim dos tempos".
[...]
E se um cometa acabar com a vida na Terra mais uma vez, só o amor irá para o céu!
Por: Eduardo Aquino
19 de setembro de 2011
Oportunidade
O que é oportunidade e quando bate a sua pota?
Não bate nunca. Pode esperar a vida inteira, apurando o ouvido, esperando, e não escutará batida nenhuma.
Você é a oportunidade e deve bater na porta que dá para o seu destino. Você se prepara para reconhecer a oportunidade, para persegui-la e agarrá-la enquanto desenvolve a energia de sua personalidade e constrói uma auto-imagem com a qual é capaz de viver - com seu amor próprio - alerta.
Acredite que pode e vai descobrir que pode mesmo! Tente! E ficará surpreso diante da quantidade de coisas boas que podem acontecer!
Seja Feliz Sempre!
Por: Damião Gravina
12 de setembro de 2011
Cinco passos para aderir ao movimento que propõe um resgate do prazer de ler
Adeptos vão na contramão do ritmo acelerado do dia a dia
Publicado originalmente por Carolina Klóss no Donna
Com uma rotina cada vez mais turbulenta e acostumados a obter informações em 140 caracteres ou dividindo a atenção com dezenas de abas do navegador de internet, muitos deixaram de lado um hábito aparentemente banal: ler com calma e prazer.
Isso indica que, embora por conta da internet tenhamos nos tornado receptores constantes de informação, também estamos esquecendo de processar e absorver conteúdos sem pressa. Ao analisar esse fenômeno, especialistas acreditam que uma revolução literária está chegando. Ou, pelo menos, uma prática está sendo retomada. Primeiro, surgiu o slow food (comer devagar). Agora, muitos estão seguindo o movimento slow reading (leitura lenta).
Pesquisado pelo especialista em tecnologia da informação John Miedema, o assunto chegou às livrarias brasileiras sob o título Slow Reading – Os Benefícios e o Prazer da Leitura sem Pressa (editora Octavo, 128 páginas, R$ 37 em média). De acordo com Miedema, há um número crescente de pessoas frustradas com a sobrecarga de informações, sejam elas impressas ou digitais. Por isso, estariam adotando uma leitura sem pressa. O movimento, como descreve o autor, propõe um resgate do prazer de ler, dando uma chance exclusiva, nem que seja uma vez ao dia, a um bom título.
— Se você quer uma experiência profunda com um livro, se quer internalizar isso, para misturar as ideias dos autores com as suas próprias e fazer disso uma experiência pessoal, você deve ler devagar — relata.
Em Slow Reading, Miedema assume ser um leitor lento.
— A leitura demorada de um livro leva a uma relação mais profunda com as suas histórias e ideias. Quando leio um livro lentamente, ele continua me influenciando mesmo depois de passados anos — defende o autor, no preâmbulo da obra.
A doutora em Letras e especialista em Literatura Brasileira, Flávia Brocchetto Ramos, acredita que todos têm o direito a ler devagar, a saborear e a degustar um bom livro. Para ela, até mesmo histórias em quadrinhos não são narrativas para ler apressadamente, já que temos de pensar nas relações estabelecidas entre palavra e ilustração, por exemplo.
— Comparando com a alimentação, ao receber um bife com arroz e salada, podemos nos alimentar de pé, com o prato na mão, e nem sentir o gosto da comida. Mas também podemos apreciar a disposição dos alimentos no prato, as suas tonalidades, os aromas e sentir a textura de cada um dos alimentos — explica Flávia.
Cinco passos para praticar o slow reading
► Leia o livro inteiro: capa, prefácio, notas de rodapé e apêndices.
►Saboreie as ilustrações e não ouse saltar a poesia
► Subvocalize as palavras ou leia-as em voz alta.
► Volte atrás e releia trechos.
►Discuta com o livro: o que ele apresenta se comparado à sua experiência?
►Saboreie as ilustrações e não ouse saltar a poesia
► Subvocalize as palavras ou leia-as em voz alta.
► Volte atrás e releia trechos.
►Discuta com o livro: o que ele apresenta se comparado à sua experiência?
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